Os parlamentares aprovaram, em sessão extraordinária na Assembleia Legislativa, na manhã de hoje (19), o PL 257 2012, do Poder Executivo, que concede aumento de 28,98% aos servidores de escola a serem pagas de forma parcelada em 6,50% em 2013; 6,50% em maio de 2014 e 13,73%, em novembro de 2014. Da mesma fora, foi aprovado o PL 256/2012, que concede reajuste de 29,98% para os professores, nas mesmas condições. 

Nos encaminhamentos, o deputado Lucas Redecker (PSDB) criticou o pedido de preferência encaminhado pelo líder do governo na Casa para a votação da proposição. Com aprovação do requerimento de preferência para votação do projeto de lei, ficou prejudicada a emenda encaminhada pelo deputado Lucas Redecker (PSDB) e mais três parlamentares. A emenda determinava que o reajuste de 28,98% fosse pago a partir de março do ano que vem. 

Redecker disse que a apresentação de requerimento de preferência por parte do governo já é prática corriqueira mas que ele, na condição de deputado estadual, não consegue se acostumar com a falta de diálogo do “(des)governo Tarso”, que insiste em não discutir ou ouvir o que os deputados de oposição tem a propor. “Não nos acostumamos nem nos acostumaremos com isso. E desde ontem estamos vendo isso aqui na Assembleia, com esses projetos que estamos votando. Estou aqui reivindicando apenas o direito de discutir”, disse Redecker. 

Quanto ao projeto de lei estabelecendo reajuste para o magistério e os servidores de escola, Redecker disse que Tarso continuará não pagando o piso nacional aos professores, conforme ele havia prometido durante a campanha ao magistério. “Um deputado da base disse que o reajuste é um passo para buscar o pagamento do piso nacional. Seria um passo, mas mesmo assim não será atingido. Se o governador Tarso quer dizer que paga o piso, tem que começar agora”, afirmou. E complementou: “Dinheiro para pagar o piso não tem, mas para os 600 cargos de confiança tem. Esse é um governo que ajeita a vida dos que ajudaram na campanha do Tarso e que ficam as voltas desse governo, que não escuta e não aceita discutir as emendas”.