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O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, recebeu na tarde desta terça-feira (18), a direção dos sindicatos dos Mineiros dos municípios de Candiota e Minas do Leão, que manifestaram preocupação com os rumores de privatização da Companhia Riograndense de Mineração (CRM).

De acordo com Redecker, a disposição do governo e da Secretaria de Minas e Energia é a de fortalecer a CRM. “O caminho é ampliarmos a exploração do carvão para fortalecê-la”, afirmou o secretário. Redecker acrescentou que, devido a severa crise financeira do Rio Grande do Sul, todas as empresas sob o controle do Estado estão sendo avaliadas. “Eu sou um dos maiores entusiastas do carvão gaúcho. É um bem precioso que nós temos e que precisamos melhor aproveitar. Aliado a isso, a tecnologia evoluiu muitos nos últimos anos e minimiza o impacto almbiental”, acrescentou Redecker.

O presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota, Wagner Lopes Pinto, disse que “a metade Sul do RS possui grande dependência dos serviços prestados pela CRM, estando a empresa como protagonista desta realidade regional”. Já o presidente do Sindicato dos Mineiros de Minas do Leão, Oniro Camilo, afirmou que a CRM é detentora de 1,7 bilhão de toneladas de carvão, avaliadas em R$ 50 bilhões, e possui uma das maiores minas de carvão a céu aberto da América Latina. “Nós queremos a empresa forte, porque ela é patrimônio dos nossos filhos”, afirmou.

Participaram da reunião também Ilton da Rosa Almeida, vice-presidente do Sindicato dos Mineiros de Candiota; Osmar Peltz Ambos, diretor sindical; Edson Prestes Budo, diretor de Previdência do Sindicato dos Mineiros de Candiota; Adão Carlos Oliveira, do Sindicato dos Mineiros de Minas do Leão; Hermelindo Ferreira, do sindicato de Candiota e Pedro Costa, assessor de imprensa.

TRACTEBEL – Durante a reunião, os mineiros também manifestarem preocupação com os impactos que podem ocorrer com o fechamento da usina da Tractebel localizada em Charqueadas. Redecker informou que estará em Brasília na quinta-feira, onde reúne-se com a Aneel para pedir a prorrogação da resolução 500 por, pelo menos, mais dois anos, dando tempo e condições para que a empresa se adapte ou passe às mãos de outra empresa para ser administrada.