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O presidente da concessionária RGE, Ricardo Siufi, é o novo presidente do Comitê de Planejamento Energético do Rio Grande do Sul (Copergs). A escolha ocorreu por aclamação na manhã desta quarta-feira (08), durante reunião de reinstalação do órgão.

Siufi ocupará a função por um período de seis meses, quando será sucedido por um representante das cooperativas de energia ou das pequenas concessionárias ou ainda da Secretaria de Minas e Energia. A intenção é fazer rodízios semestrais entre estes segmentos representativos do setor energético, democratizando assim o processo decisório.

Durante a reunião foi sugerida a criação de um subcomitê para a geração de energia a partir do carvão e outro sobre a energia para o campo. Até que o comitê esteja em pleno funcionamento, sugeriu Siufi, as reuniões do Copergs deverão ser mensais. O próximo encontro ocorrerá durante a Expointer, em data a ser definida.

O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, explicou que a decisão de recriar o Copergs foi tomada em conjunto com o governador José Ivo Sartori e ocorre em virtude do momento que a sociedade vive. “O comitê é composto por players de diversas áreas do setor energético e o objetivo é pensarmos no coletivo para que possamos trabalhar de forma organizada e com um resultado prático”, afirmou.

Para Siufi, “serão debatidos todos os assuntos relacionados a energia no RS, sob os seus mais diversos aspectos. São vários os setores que estão participando e vejo com bons olhos e otimismo a recriação do Copers, que servirá não apenas para debater os temas mas também para ter resolutividade dos problemas que enfrentamos”. Ele ainda destacou a necessidade do Copergs ter uma visão de longo prazo e citou a criação de subcomitês temáticos como uma das primeiras ações que deverão ser empreendidas.

Sobre o Copergs

O Copergs foi recriado a pedido do secretário de Minas e Energia Lucas Redecker e tem como função desenvolver estudos e projeções sobre a matriz energética do Estado, contribuir com propostas e implementação de ações para a elaboração do balanço energético, contribuir com propostas e ações para a elaboração do planejamento energético, estabelecer diretrizes para programas específicos por fontes de geração de energia, com o objetivo de diversificar a matriz energética, promover o aproveitamento racional dos recursos energéticos e propor políticas de parceria entre o comitê e os agentes do setor para a promoção de ações articuladas.

O órgão tem autonomia para convidar representantes de outros órgãos ou entidades, públicos ou privados ou de organizações da sociedade civil, legalmente constituídas, para participar de suas reuniões ou discussões propostas. Poderá ainda criar subcomitês para analisar e opinar relativamente a matérias específicas.