A promoção do desenvolvimento econômico por meio do crescimento da cadeia produtiva de energia eólica no Rio Grande do Sul foi tema de audiência nesta quinta-feira (2), no Palácio Piratini, entre representantes da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), o governador do Estado, José Ivo Sartori e o secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker. O encontro integrou o roteiro de apresentação da ABEEólica aos estados para incentivar o setor a partir da instalação de novos parques eólicos.

Para a presidente executiva da associação, Elbia Gannoum, o Rio Grande do Sul está em um momento definido como “virada de chave”: “A chave já está virada e o barco no caminho correto, agora precisamos aproveitar o vento”, disse, destacando o avanço no setor nos últimos meses e o potencial do estado para geração de energia eólica.

“Essa é uma área importante para visualizar o futuro”, afirmou Sartori, salientando que o governo deverá buscar junto ao BNDES recursos para viabilizar mais investimentos para a cadeia produtiva de energia eólica. O secretário de Minas e Energia, Lucas Redecker, ressaltou o incremento do setor no estado e a expansão das linhas de transmissão da Eletrosul para possibilitar a instalação de mais parques eólicos e atrair mais investimentos para a Região Sul do país.

A presidnete da associação falou ainda sobre o próximo leilão de energias renováveis que será realizado em outubro pelo governo federal e convidou o governador a participar de um evento organizado anualmente pela ABEEólica, que reúne investidores em potencial.

Também acompanharam a audiência o gerente-geral da Enerfin, Felipe Ostermayer; o diretor da Enerplan, Roberto Wallau, e o presidente da Wobben, Fernando Real.

Sobre a ABEEólica

Com sede em São Paulo, a ABEEólica concentra cerca de 90 empresas da cadeia produtiva da indústria de energia eólica do Brasil com o objetivo de trabalhar para a inserção, consolidação e sustentabilidade da produção de energia eólica como principal fonte da matriz energética nacional.

Segundo a associação, a fonte eólica gera cerca de 30 mil empregos por ano e atualmente gerencia mais de 200 projetos sociais no país. Serão cerca de 230 mil postos de trabalho até 2020. Com o resultado dos últimos anos, a energia eólica está a na realidade brasileira e busca agora consolidação e sustentabilidade a longo prazo.

Texto: Letícia Bonato
Edição: Cristina Lac